O ex-prefeito interino de Italva, Alcirley Lima, está no centro de uma investigação conduzida pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) devido a graves acusações de improbidade administrativa. Durante sua gestão em 2020, em meio à pandemia, Alcirley é suspeito de envolvimento em superfaturamento e fraude relacionados à aquisição de produtos e contratações relacionadas a Covid-19.
A gestão de Alcirley Lima, que deveria ter sido um período de emergência e auxílio à população, agora é marcada por suspeitas de corrupção e desvio de recursos. O MPRJ aponta que o ex-prefeito interino utilizou sua posição para inflacionar contratos e compras, resultando em um escândalo, durante sua gestão na administração municipal.
O que mais causa perplexidade entre os investigadores e a população é a aquisição, pelo ex-prefeito, de uma propriedade rural no valor estimado de mais de 3 milhões de reais. A fazenda, situada na localidade de Maribondo, interior de Italva, foi comprada durante o período em que Lima estava no cargo. Com um salário aproximadamente de R$12.000 por mês e um mandato de menos de um ano, surgem dúvidas legítimas sobre a origem dos fundos utilizados para tal investimento.
A incompatibilidade entre os rendimentos oficiais de Alcirley Lima e a compra milionária da propriedade levanta suspeitas de enriquecimento ilícito. Para muitos, essa aquisição é um indicativo claro de que os recursos públicos destinados ao enfrentamento da pandemia podem ter sido desviados para benefícios pessoais.
O processo que investiga as ações do ex-prefeito ainda está em andamento na justiça. A população de Italva aguarda ansiosamente pelo desfecho desse caso, esperando que justiça seja feita e que medidas severas sejam tomadas contra qualquer forma de corrupção.
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