O calor intenso do verão fluminense contrasta com as torneiras secas em Italva, moradores de diversos bairros enfrentam a falta d’água, sem previsão clara de normalização. A indignação cresce, e as críticas à Cedae tomam conta das redes sociais.
Diante do problema, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) se pronunciou, atribuindo a responsabilidade à Enel, concessionária de energia elétrica. Segundo a empresa, a interrupção no fornecimento de eletricidade teria afetado o funcionamento do sistema de abastecimento. No entanto, a justificativa não convence a população, que questiona a recorrência do problema e a falta de soluções definitivas.
“Todo verão é a mesma coisa! Falta água, jogam a culpa em alguém e nós ficamos no prejuízo”, desabafou um morador no Facebook. Outros relatos apontam que algumas regiões estão há dias sem uma gota sequer nas torneiras, obrigando famílias a recorrerem a caminhões-pipa ou a buscar água em casas de parentes e vizinhos.
A crise expõe um problema maior: a falta de planejamento e infraestrutura para garantir um serviço essencial. Se a responsabilidade é da Enel ou da Cedae, a população de Italva continua pagando o preço da ineficiência, em um cenário onde calor e falta d’água não deveriam jamais combinar.
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