A reportagem entrou em contato com a assessoria da Coagro, indústria que funciona nas instalações da Usina Sapucaia para um posicionamento sobre a situação.
Em um comunicado oficial, a empresa diz que “repudia veementemente a invasão de terras produtivas pertencentes à Usina Sapucaia e arrendadas à cooperativa desde 2013. Essas áreas, arrendadas em processo judicial, são fundamentais para a geração de empregos e o sustento de milhares de famílias em Campos e Região” (leia na íntegra abaixo).
Veículos estacionados na fazenda ocupada pelo MST
A assessoria do MST afirma que áreas ocupadas serão destinadas à Reforma Agrária ainda este ano, com processos avançados na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. De acordo com o MST, as terras estão atreladas a dívidas superiores a R$ 200 milhões com a União, incluindo mais de R$ 90 milhões em débitos previdenciários devidos a trabalhadores.
A ocupação faz parte da estratégia do MST para pressionar o governo a acelerar a destinação das terras, garantindo o assentamento das famílias que desde abril do ano passado estão acampadas às margens da BR-101, próximo ao Morro do Coco. O movimento reivindica urgência na conclusão do processo e na efetiva implementação da Reforma Agrária nessas áreas.
Fonte: J3 News
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